Por: Carol Zoccoli
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.Primeira Fase: Irritação. Muita irritação.
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Nessa fase a sigla TPM significa Tudo Pode Mudar. Olhando para o mundo tal qual burramente ele se apresenta, a mulher nessa fase hormonal acredita que as suas palavras contêm o poder mágico de mudar as coisas à sua volta, e, por isso, ela não pára de falar. Nesse momento hormono-filósofico da mulher, nós percebemos que o mundo está todo errado. Tudo, desde as flanelas que quando novas não aderem o pó, só o espalha, até o mais alto conceito metafísico: essas batatas não lêem Nietzsche. A verdade é que há uma espécie de iluminação súbita nesse período que chamo de hormono-filosófico, e é sabido que muito conhecimento e sífilis podem levar à loucura (temos o exemplo de Nietzsche, que as malditas batatas não precisam conhecer!!!). A missão começa com a tentativa de consertar os erros dos nossos consortes. E isso se expande, assim como o universo, aos amigos e familiares (próximos ou não). Nós damos as soluções para todos, com a convicção de estarmos melhorando o mundo, o que é muito diferente de ser considerada por aí como uma desequilibrada. Quando percebemos que o mundo, além de errado é burro, pois não escuta às nossas tão razoáveis verdades, passamos à segunda fase: a do ódio.
Nessa fase a sigla TPM significa Tudo Pode Mudar. Olhando para o mundo tal qual burramente ele se apresenta, a mulher nessa fase hormonal acredita que as suas palavras contêm o poder mágico de mudar as coisas à sua volta, e, por isso, ela não pára de falar. Nesse momento hormono-filósofico da mulher, nós percebemos que o mundo está todo errado. Tudo, desde as flanelas que quando novas não aderem o pó, só o espalha, até o mais alto conceito metafísico: essas batatas não lêem Nietzsche. A verdade é que há uma espécie de iluminação súbita nesse período que chamo de hormono-filosófico, e é sabido que muito conhecimento e sífilis podem levar à loucura (temos o exemplo de Nietzsche, que as malditas batatas não precisam conhecer!!!). A missão começa com a tentativa de consertar os erros dos nossos consortes. E isso se expande, assim como o universo, aos amigos e familiares (próximos ou não). Nós damos as soluções para todos, com a convicção de estarmos melhorando o mundo, o que é muito diferente de ser considerada por aí como uma desequilibrada. Quando percebemos que o mundo, além de errado é burro, pois não escuta às nossas tão razoáveis verdades, passamos à segunda fase: a do ódio.
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Segunda Fase: Ódio. Muito ódio.
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Nessa fase a sigla TPM significa: Tendência Para Matar.
A fase do ódio é simples: nós, mulheres, sentimos ódio de absolutamente
tudo e de absolutamente todos, porque continuam sendo como sempre foram
e, se alguma coisa mudou, nós a odiamos, porque era precisamente a
única coisa que não precisava mudar. Nós, mulheres, percebemos, em mais
um ato de iluminação que nenhum lama poderia alcançar (afinal,
eles não têm estrógeno), que a única solução para o mundo é a guerra.
Guerra verbal, é claro, armas são coisas de homem. Então partimos para o
ataque: esperamos alguém cometer um erro, porque esses projetos de
símios que chamamos de homo sapiens vivem errando, como deixar
para pegar o dinheiro do ônibus quando já se está na roleta. A mulher é
nesse momento uma espécie de super-homem das pequenas causas que irritam
o cotidiano, e tem todo um discurso veemente acerca dos males de se
deixar para pegar o dinheiro do ônibus só quando já se está na roleta.
Agora, sem qualquer sombra de
dúvida, a coisa que nós, mulheres, nessa fase mais odiamos são as
mulheres que dizem que não têm TPM, que dizem que se dão super bem com
as suas regras. Que tipo de vadia teria regras! Nós temos descontrole,
desregramento, excesso, imoderação, desvario! E estamos orgulhosas
disso! (se você duvidar desse orgulho, pode se arrepender…). Agora vem a
terceira e pior fase.
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Terceira Fase: Tristeza. Muita tristeza.
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